DIREITO E MISSÃO NUMA CULTURA GLOBALIZADA
Há um paradigma que chama a atenção na cultura contemporânea, embora seja uma realidade que ao longo da história da humanidade, e especialmente na brasileira, onde muitas famílias de posses e influência política socioeconômica sempre deram importância e destaque a ter alguém e/ou mais membros das famílias ligadas à jurisprudência. Será que é algo que acontece ao acaso ou não?
Ao se abordar as consequências práticas do processo ideológico da globalização não é justo apontar apenas os desvios éticos morais da Conjuntura política e socioeconômica, mas é necessário também conduzir o leitor a se dar conta da possível manipulação que os detentores do poder tendem a executar através de mecanismos sofisticados burlando a Lei para que possam ter suporte legal em suas ações. Sem dúvida, [...]
O texto desta semana pretende continuar a refletir sobre o pensamento que está na subjacência da ideologia do sistema de economia neoliberal e/ou neuroliberal.
A globalização, na forma como acontece na realidade dos Estados Nações, simplesmente aniquila, como desmantela, os pequenos e médios negócios engolindo-os como se estivessem sendo aspirados por “buracos negros” no espaço sideral econômico. Por quê?
O ano 2020 vai para a história da humanidade como um período atípico. Talvez muitos leitores fiquem se questionando o porquê dessa fase da história.
No texto próximo passado cujo título foi um questionamento, ou seja, “mercado perturbado pelo cristianismo”? Como assim? Induziu-se o leitor a fazer uma análise crítica sobre as escolhas que no decurso da caminhada de cada um se tem feito.
Certamente o título do texto pode levantar muitos questionamentos. Quem sabe até jocosamente com outras perguntas: Mas, o que o cristianismo tem a ver com o mercado? Dentro de um contexto cultural aonde se tem em conta o insaciável capital financeiro e sua busca desenfreada pelo lucro, não é estranha a reação.
Quando a imagem de Deus está doente, o ser humano adoece. “DEUS É O MAIS FORTE ARQUÉTIPO QUE EXISTE”. (C. Gustav Jung)
A complexidade da sociedade contemporânea com suas nuanças tem desafiado como provocado à missão evangelizadora do anúncio da Boa Nova nesta cultura polissêmica, exótica e sem perspectiva de fornecer um sentido à existência humana.
Vivem-se tempos conturbados em todo o contexto da Conjuntura Política socioeconômica e religiosa local e mundial.
O título escolhido para este artigo não tem a pretensão de insinuar que no passado a fé cristã não tenha vivenciado as virtudes acima expostas, ao contrário, trata-se de inserir-se num novo contexto cultural em que exige uma linguagem mais em consonância com os novos tempos para a melhor compreensão do Mistério salvífico, e, portanto a mesma necessita se ajustar ao imaginário atual, sem perder de vista a [...]
O mundo hodierno tem se colocado na contramão de toda a teologia tradicional cujo pensamento tem sido baseado a partir da metafísica. O pensamento da pós-modernidade tem colocado não somente a filosofia, mas também a teologia da Revelação numa situação desconfortante ao negar peremptoriamente o paradigma da filosofia tradicional.
A partir desse pressuposto é possível entender quando se trata da capacidade de decidir daquilo que infere da racionalidade humana como também de seu projeto de vida, embora deva ficar claro que sempre há um limite próprio da historicidade e das normas de justiça, aliás, que devem ser garantidas pela Lei Positiva.
A cultura pós-moderna no contexto de seu imaginário tem cultivado um fascínio com relação ao ser um sujeito livre. Sem dúvida, que a liberdade é uma característica fundamental para a construção do caráter e da personalidade de qualquer ser humano.
O texto que segue tem o objetivo de fazer o leitor compreender e tomar consciência da atual situação em se tratando da crise local e mundial.
O momento histórico da humanidade é paradoxal. Por um lado, é fascinante o progresso e o desenvolvimento de ponta do atual imaginário tecnológico e, sem dúvida, materialmente falando, em todas as dimensões. Por outro, é perceptível que junto do mesmo descortina-se uma “torre de babel” que se desvela, principalmente quando se trata do avanço dos Meios de Comunicações sociais como a internet, telefonia com fibra [...]
O pressuposto deste título acima vem responder a artigos que já publiquei anteriormente e que mostra aonde se encontra a restrição e a diferença da DSI quando se aborda a questão do livre mercado, da propriedade privada e da concorrência desleal, aliás, visão própria da Escola de Chicago que elege toda teoria do capitalismo neoliberal que defende o “eficientismo econômico”, mas que também, por outro lado, se [...]
A Doutrina Social da Igreja (abreviação: DSI) sempre tem afirmado o direito natural de propriedade e foi visto como algo natural, até porque todos os homens e mulheres criados à “imagem e semelhança de Deus” (Gn 1,27) não significam exegética e teologicamente “uniformidade”, ao contrário, cada ser humano é “único” e irrepetível, ou seja, ninguém é cópia e xerox de ninguém.